O Fiat Grande Panda estreou oficialmente, nesta semana, na Europa, como um marco estratégico da marca italiana. Com linhas quadradas inspiradas no clássico modelo dos anos 1980 e detalhes de alta tecnologia, como faróis em pixels e interior com materiais "sustentáveis", ecologicamente corretos.

O novo hatch compacto da Fiat chega às lojas europeias com preços a partir de €24,9 mil (elétrico) - R$ 152 mil - e €19 mil (híbrido), cerca de R$ 115 mil, na conversão direta.  

Baseado na plataforma Smart Car, a mesma do Citroën C3 e do Pegeuot 208, o Fiat Grande Panda tem 3,99 m de comprimento e porta-malas de 361 L. 

Versões híbrida leve e elétrica

O Grande Panda elétrico lançado na Europa oferece 113 cv e 320 km de autonomia, no ciclo europeu, com recarga rápida de 27 minutos, em corrente contínua (DC). Já a versão híbrida leve vem com 1.2 turbo, de 100 cv, que promete economia em arranques e velocidades estáveis. 

No interior, a Fiat ainda inovou no novo hatch com o uso de materiais reciclados: o da versão La Prima tem 33% de fibra de bambu. O carro também chama atenção pela multimídia integrada ao de instrumentos com tela 100% digital.

Fiat Grande Panda no Brasil: Novo Argo, Novo Uno?

A Stellantis ainda não confirmou oficialmente, mas a expectativa é que a versão brasileira do Grande Panda seja fabricada no Polo Automotivo de Betim (MG), a partir de 2026.

O hatch deverá substituir gradativamente às linhas dos dois compactos da Fiat à venda no Brasil: o Mobi e o Argo. A Fiat planeja uma família de veículos até 2027, incluindo SUV, cupê e picape, para unificar seu portfólio global.  

Rumores sugerem que o nome "Uno" pode voltar, ou talvez tratar o novo carro como o "Novo Argo", mas a Fiat ainda estuda todas as estratégias internamente.

Qual deve ser o motor do Grande Panda no Brasil?

Diferentemente do Grande Panda europeu, a versão brasileira do modelo irá adotar no Brasil os já consolidados motores 1.0 aspirado (75 cv) e T200 Turbo (130 cv), da Stellantis.