No segundo dia de bombardeios, o conflito entre Irã e Israel deixou um rastro de destruição. Até o momento, 78 pessoas morreram no Irã e três em Israel, segundo autoridades locais.

Na madrugada deste sábado (14), o Irã lançou uma série de mísseis contra Israel, em resposta aos ataques israelenses que atingiram alvos militares iranianos. Cerca de 100 mísseis furaram o sistema antimísseis Domo de Ferro, atingindo cidades como Tel Aviv e Jerusalém.

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Israel respondeu bombardeando um aeroporto em Teerã, enquanto o Irã alega ter derrubado dois caças F-35 e capturado uma piloto israelense.

Clima cada vez mais tenso

No Irã, 320 pessoas ficaram feridas, e no lado israelense, 82 foram socorridas. O líder supremo iraniano, Ali Khamenei, prometeu “vingança”, enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que os ataques continuarão.

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu, mas não chegou a um acordo. Rússia e China condenaram Israel, enquanto os EUA reafirmaram apoio ao aliado. O Brasil criticou a ofensiva israelense, alertando para o risco de um conflito regional.

Prefeito de BH segue em Israel

Um grupo de 50 brasileiros, incluindo políticos e autoridades, segue preso em Israel devido ao fechamento do espaço aéreo. Em Tel Aviv, o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, relatou tensão em abrigos subterrâneos. 

Neste sábado (14), Damião ainda não publicou em suas redes sociais nenhuma atualização sobre sua condição no país.Na última sexta (13), o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que também está preso no país devido ao conflito entrou em contato com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que também é da Paraíba.

Lucena pediu apoio da Casa para as autoridades brasileiras providenciarem um voo da FAB para levar os prefeitos de volta ao Brasil em segurança. Até o momento, Motta não se manifestou oficialmente sobre o assunto.