O Mundial de Clubes da Fifa 2025 começa neste sábado (14) com a partida entre Al-Ahly e Inter Miami, às 21h (de Brasília). Com sede nos Estados Unidos, será o maior da história, reunindo 32 equipes em um formato inédito. Os clubes brasileiros chegam ao torneio cercados de expectativas — e sob os olhares atentos da imprensa internacional. Flamengo, Palmeiras, Fluminense e Botafogo carregam esperanças distintas, mas compartilham o desafio de representar o futebol sul-americano com competitividade. A seguir, veja como os principais veículos estrangeiros analisam cada um deles:
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Botafogo
O The Athletic traça um panorama cauteloso para o atual campeão da Libertadores. O jornal britânico destaca que o Botafogo sofreu uma ampla desmontagem desde o título continental, com saídas importantes como Luiz Henrique, Thiago Almada e Júnior Santos. A publicação questiona se o clube será capaz de “reconstruir o avião em pleno voo” em meio ao maior torneio de clubes da história.
O jornal dos Estados Unidos também destaca que o Glorioso caiu no grupo mais complicado do Mundial, ao lado de PSG, Atlético de Madrid e Seattle Sounders.
Já o jornal espanhol Marca aponta um possível protagonista nessa nova fase: o atacante Igor Jesus, tratado como a nova referência ofensiva do time. O veículo destaca sua trajetória de superação após uma grave lesão nos Emirados Árabes e aposta em seu faro de gol como trunfo do Botafogo.

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Flamengo
Entre os brasileiros, o Flamengo é considerado o mais estável e consolidado. O As, da Espanha, exalta De Arrascaeta, considerado o grande cérebro do time e atualmente artilheiro do Brasileirão. Sua liderança técnica é vista como essencial para o desempenho rubro-negro no torneio.
O Marca, por sua vez, foca na chegada de Jorginho, ex-Arsenal e Chelsea, que acrescenta experiência e qualidade ao meio-campo. A análise reforça a ideia de um Flamengo maduro, com peças de alto nível em todas as posições.

O The Athletic acrescenta outro ponto de destaque: o jovem lateral Wesley, cuja vocação ofensiva é apontada como potencial “dor de cabeça” para o Chelsea na fase de grupos. O veículo também enxerga o confronto entre Flamengo e Chelsea como uma das batalhas táticas mais promissoras da primeira fase do Mundial.
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Fluminense
No caso do Fluminense, a técnica segue sendo a principal característica apontada pela mídia internacional. O Marca classifica Jhon Arias como “o Pelé colombiano”, em referência ao seu impacto decisivo nos jogos. O meia-atacante é descrito como o jogador mais desequilibrante do elenco, mesmo com Germán Cano mantendo o status de artilheiro.

Segundo do The Athletic, o confronto contra o Borussia Dortmund como um dos mais aguardados da fase inicial. O jornal elogia o estilo ofensivo dos alemães, mas também ressalta a reorganização do Flu sob o comando de Renato Gaúcho, que retorna ao clube para sua sexta agem. A combinação entre experiência, posse de bola e qualidade técnica pode ser a chave tricolor.
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Palmeiras
O Palmeiras chega aos Estados Unidos como o favorito no Grupo A, segundo o The Athletic, que destaca também a consistência tática do técnico Abel Ferreira e o equilíbrio entre juventude e solidez. A chegada de reforços como Vitor Roque e Facundo Torres reforça o elenco, que já conta com talentos como Raphael Veiga, Endrick e Estevão.
É justamente Estevão quem mais chama a atenção do Marca, que o descreve como “o melhor jogador que surgiu no Brasil desde Neymar”. O jornal espanhol aponta o Mundial como a grande vitrine para o jovem de 17 anos, que se despedirá do Verdão antes de se transferir ao Chelsea. A expectativa é que ele possa decidir partidas mesmo em um torneio com alto nível competitivo.

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